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Decisão para fazer a missão

Tomar a decisão para fazer a missão foi a decisão mais importante que já tomei na minha vida.

Cresci na Igreja. Meu pai conheceu a Igreja em França e ele quando voltou para Angola  teve a permissão para abrir, ou em outras palavras, começar com os cultos em Angola / Luanda. Por intermédio dele toda a minha família conheceu a Igreja. No princípio era tudo diferente, eu era apenas um menino de 8 anos e estava mais preocupado com diversões infantis como qualquer outro menino.

Depois que fui baptizado as coisas mudaram completamente e aí já sentia a influência do Espirito Santo.

Depois de alguns anos fui ordenado Sacerdote. Uns meses depois tive uma bolsa de estudo para Rússia, onde conclui o ensino superior.

 No momento em que me encontrava na Rússia, tive dificuldades em ser um membro regular na Igreja, por causa dos problemas internos do país onde me encontrava.

Como surgiu o desejo para servir missão?

Esta foi a reviravolta de minha vida. Mas eu não me arrependo de ter tomado essa decisão.

Quando terminei os meus estudos, voltei pra Angola, e comecei a trabalhar e a frequentar a Igreja regularmente. Mas tudo começou com um convite para actividade dos jovens adultos solteiros feito pela irmã Arylsia Semedo. Desde essa data tive o desejo servir com jovens na Igreja e de ajudar o crescimento. Para mim era muito bom ver a Igreja tão cheia de jovens e a crescer. Então isso motivou-me ainda mais. Confesso que os recém conversos estavam muitos animados e notava-se o serviço que eles prestavam até agora na Igreja. Eles foram a grande força de tudo isso. As aulas do Instituto com o casal missionário ( Sister Lopes e Elder Lopes), foram poderosas para a minha decisão.

Tomei a decisão no dia 29 de Abril de 2013. Foi numa noite em que eu tive um sonho, na qual ouvi duas vozes, em que a primeira se ria de mim devido ao facto de que eu ainda não servi uma missao, e uma outra voz me perguntou o seguinte:

-  Porquê que não serves uma missão?

Eu respondi dizendo que tinha muitos pendentes por causa do trabalho. Na verdade eu tinha um processo de um crédito bancário que estava em curso.

E ele perguntou:

- Se não tivesses o crédito, servirias uma missão?

Eu disse que sim. Se não tive o processo do crédito eu serviria uma missão. Assim que pronuncie estas palavras despertei do sonho, e dei conta que já era hora de ir trabalhar. Quando cheguei no escritório do trabalho, sentei e liguei o meu computador. Minutos depois recebi um telefonema do Banco a dizer que estava com problemas com o crédito e que devia chegar hoje ao Banco para resolver o problema.   

Quando ouvi aquelas palavras logo me veio à mente o sonho que tive durante a noite e, simplesmente disse que preferia cancelar o crédito. Logo liguei ao Irmão Isidro Baptista (Primeiro Conselheiro do Distrito em Angola) e perguntei-lhe como fazer para servir uma missão. Ele deu-me todas as informações e fiz como ele me tinha dito. Até chegar o dia da entrevista com o presidente Merril (actual Presidente da Missão em Angola). E fui orando, jejuei e dei entrada dos papéis, e esperei até receber o chamado. E fui chamado para servir na Republica Dominicana (Santo Domingo). Foi a primeira vez que eu senti que fiz a escolha certa, quando abri o meu chamado. Sinto-me feliz por saber que o profeta Thomas S. Monson me conhece. Devo agradecer em especial à minha família e os irmãos que me ajudaram com a preparação (Arylsia Semedo, Laureth Bernardo, Felícia Dias, Cândido Almeida, Cordêncio Gonzales, Pedrina Semedo, Nuno Campos).

Preparação da missão.

A preparação é algo que deve ser contínuo como examinar as escrituras. Deixar de estar em lugares que podem nos afastar o espírito; estar com pessoas com os mesmos padrões nos ajuda a elevar mais o nosso testemunho; jejuar; orar, etc.

Porque não é fácil. São nessas horas onde Satanás tenta mais, e também é nessa hora que somos provados até ao extremo. Preservar até ao fim é o meu foco. Estou feliz por ter tomado a decisão de servir uma missão de tempo integral, sei que devo ser forte e espiritual para trazer almas para o nosso Pai Celestial, fazendo o que Cristo faria se estive aqui nestes dias.

É um privilégio ser discípulo de Jesus Cristo, e uma grande bênção fazer parte deste mundo e de poder partilhar o Evangelho de Cristo. O Plano de Salvação deu-nos essa oportunidade de vir cá e nos aperfeiçoarmos para sermos como o nosso Pai Celestial.

- Essa e a minha obra e minha glória levar efeito a imortalidade e vida eterno do homem. (Moisés 1:39).

 

Tenho tido muitas bênções e uma delas é que sei que sou um bom exemplo para os meus amigos. Isso faz-me sentir um instrumento do Senhor. Diz as escrituras: Não podereis dizer, quando fordes levados a essa terrível crise: arrepender-me-ei a retornar ao meu Deus. Não, não podereis dizer isso, porque o mesmo espirito que possuir vosso corpo quando deixar esta vida, esse mesmo espirito terá poder para possuir vosso corpo naquele mundo eterno. Alma 34:34.

 Deixo essas palavras em nome de JESUS CRISTO. Amém.

Koniki Boanerges Bernardo katugoiko (Kany Chanel).

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